SIG Intervenções Psicanalíticas
A ideia deste texto é traçar qual é o movimento do SIG Intervenções Psicanalíticas na SIG. Qual é o lugar do psicanalista nos grupos, a partir do estudo de conceitos como pertencimento, pertinência e identificação.
Fundamentos
Freud (1921), em Psicologia das Massas e Análise do Ego, formula questões a partir de um fato que, uma vez que um indivíduo seja incluído em uma reunião de pessoas, passa a sentir, agir e pensar de maneira inteiramente diferente da esperada. A condição para isso é a sua inclusão numa reunião de pessoas que adquiriu a característica de um ‘grupo psicológico’.
No grupo SIG Intervenções Psicanalíticas, iniciamos esse projeto em 2010, na gestão de Almerindo Boff e desde essa data desenvolvemos o trabalho de intervenções e o estudo do que seria o lugar do psicanalista à frente de grupos que buscam situar-se enquanto grupo. A proposta de escuta foi formulada a partir das seguintes ações: ouvir a fala do grupo a partir de que cada membro possa situar-se no grupo como indivíduo deste grupo. Escutar o que significa estar em grupo, a fim de que cada um possa se escutar a partir do seu lugar e buscar apropriar-se deste lugar. O lugar de pertinência de cada um num grupo.
Um grupo movimenta-se a partir da inclusão de um indivíduo e um indivíduo movimenta-se a partir da inclusão em um grupo. Como escutar o que é dito em um grupo a partir deste movimento? O lugar de abstinência de quem escuta a partir do referencial da Psicanálise é o lugar de não satisfazer o pedido de inclusão ao grupo. Alguém que ali está, mas não pertence.
A escuta de um indivíduo que propicie apropriar-se de seu lugar remete a este ponto da identificação. Nomear a que se identifica a partir da referência de seu lugar. Ou seja, a partir do grupo, descobre sua identificação. A intervenção proposta a partir da escuta psicanalítica ocorre a partir da própria escuta a partir de um ponto de referência sem o investimento no mesmo ideal. Isso é identificado com o grupo, mas sem pertencer ao mesmo grupo.
O lugar não sendo fixo, mas sendo um lugar em movimento, abre espaço para busca de referência do grupo a partir de seu movimento e não a partir de uma referência de fora. Podemos dizer que o objeto perdido, nestes casos, é o lugar de alguém que conduz a partir de um saber. Isso está perdido e é pedido.
Tendo claro que a orientação fundamental do lugar do psicanalista é não pertencer ao grupo e o objetivo é que cada um escute qual é o seu lugar de pertencimento ao grupo para que possa identificar-se, traçamos a nossa referência e a possibilidade que o grupo possa escutar seu movimento.
Histórico
O SIG Intervenções Psicanalíticas funciona desde março de 2010. Suas reuniões se realizam na sede da SIG, nas segundas e terceiras e quartas quarta-feira de cada mês e é aberto aos profissionais interessados, mediante a participação nas reuniões e o ingresso na SIG como membro colaborador. Tornou-se atividade optativa de estágio do EEP desde 2017 e desde 2018 está vinculado à Clínica Psicanalítica.
Em 2010, participavam do SIG Intervenções Psicanalítica: Almerindo Boff, Alexei Indursky(correspondente), Bárbara Conte (coordenadora), Cristina Herbstrith, Daniela Bratz, Daniela Feijó, Eneida Cardoso Braga, Karine Prestes de Oliveira, Liege Didonet, Marina Pacheco, Rafaela Degani e Simone Engbrech.
2020
Em função da pandemia do COVID 19 as atividades que eram presenciais foram suspensas e fizemos um projeto enquanto perdurar a pandemia que consiste em uma escuta coletiva das mulheres da Ocupação Mirabal e dos professores da escola Lígia Averbuck, através de cartas enviadas para um email do projeto e através das cartas elaboramos uma manifestação coletiva, da “escuta” das cartas.
Apoio aos educadores da Escola Ligia Averbuck
Retorno às atividades em 2021
Em dezembro de 2019 em nosso último encontro do ano, não pensávamos que não retornaríamos em 2020. A pandemia do COVID 19 impediu nossos encontros, rompeu com a proposta de fala e convite a pensar sobre o trabalho realizado pelos professores desta Escola tão especial.
Deste último encontro recortamos uma proposta de fala expressa a partir da carta de uma mãe que indagava sobre o fazer da escola. Em nosso grupo se propôs falar de “como a escola era vista de fora e por dentro: havia diferenças? O quê inspira a todos pensar “o que faz o Lígia a ser uma escola especial?”. Ao longo de todos os 10 anos que estamos junto a esse grupo de educadores esse tem sido o ponto que ressaltamos: as soluções encontradas pelo coletivo para as especificidades de seus alunos, cada um com sua demanda que ultrapassa a função do ensino. A esse contexto, onde já se discutia as possibilidades de trabalho frente à precarização do trabalho e a política de desmonte, se somaram os efeitos da pandemia. Ficamos sem espaço de fala, assim com os alunos ficaram sem o espaço de trocas e os professores sem o espaço do trabalho coletivo.
No início deste ano queremos nos recolocar em nossa função de escuta e propor um encontro, ainda virtual, onde possamos falar e reiterar nossa posição frente à função fundamental dos professores e da escola na vida das famílias que “por dentro e por fora” têm no Lígia Averbuck um espaço organizador de suas vidas.
O SIG Intervenções Psicanalíticas, projeto integrante da Sigmund Freud Associação Psicanalítica, se posiciona ao lado dos educadores da Escola, no sentido de que todos recebam a vacina e assim, ter proteção para pensar no retorno ao trabalho.
Estamos com vocês para juntos colocar em palavras as angústias decorrentes deste tempo que se tornou atemporal e desorganizador.
À favor da vacinação prioritária aos professores!
Sigmund Freud Associação Psicanalítica
SIG Intervenções Psicanalíticas

O Projeto Clínicas do Testemunho: desdobramentos
Participação de Bárbara Conte e Marilena Deschamps Silveira na transmissão da TV Resistência Contemporânea – O Projeto Clínicas do Testemunho: desdobramentos (5/5/2022), em homenagem às ativistas Nilce Cardoso (RS) e
O que precisamos saber sobre 64 no governo Bolsonaro
Por Coletivo Testemunho e Ação/SIG Intervenções, reportagem publicada no Jornal O Sul em 31 de março de 2022. O que precisamos saber sobre 64 no governo Bolsonaro (clique aquiReconhecimento do luto: por uma sociedade não melancolizada
O trabalho do luto é necessário e esperado para se desprender do objeto amado morto, trazer de volta para o enlutado a “parte sua” que foi junto com o objeto
Casa Mirabal à luz da escuridão
“Mesmo nos tempos mais sombrios temos o direito de esperar alguma iluminação e que, tal iluminação pode bem provir, menos das teorias e conceitos, e mais da luz incerta, bruxuleante
O que ficou de quem foi
No dia 20 de outubro ocorreu a Conversa Pública “O que ficou de quem foi.” Convidamos pessoas que perderam familiares e/ou amigos por COVID a participarem como ouvinte e/ou para
Democracia
Assista às gravações do curso no canal de vídeos da Sig no YouTube – veja o link para a playlist abaixo. Este curso, aberto à comunidade, destina-se a pensar oGrupo de Estudo e Discussão – psicólogos que trabalham junto ao CREAS e CRAS
Este grupo ocorreu no segundo semestre de 2010 e através da discussão de temas como violência, família, abuso e função paterna, foram trabalhadas formas de intervenção dos profissionais envolvidos na rede de proteção social com adolescentes e suas famílias. Participaram: Eneida Braga e Marina Pacheco.
Metodologia: grupo de estudo e discussão quinzenal.
Grupo de escuta – Secretaria Municipal de Educação
Este trabalho ocorreu de abril de 2010 até final de 2012, mensalmente com as professoras que incluíam a equipe técnica da Educação Precoce e Pedagogia Inicial –EP/ PI. O grupo trabalhou sua posição e composição enquanto grupo na rede de municipal no atendimento com crianças de 0 a 6, portadoras de dificuldades especiais para ingresso nas escolas municipais regulares. Trabalhamos os efeitos gerados neste grupo de profissionais, em função dos atendimentos realizados. Constitui-se, portanto, em uma proposta de capacitação tendo como pano de fundo a temática a inclusão /exclusão.
Metodologia: encontro mensal no espaço do Fórum da EP/PI, com 1h. e meia de duração. Participaram: Bárbara Conte e Eneida Braga.
Grupo de Escuta com residentes da Residência Multiprofissional do Hospital São Pedro
Esta intervenção ocorreu a partir de abril de 2011, no Hospital São Pedro com grupo de residentes R1 e R2 que participam da residência multiprofissional.
Metodologia: reuniões quinzenais com cada grupo. No grupo dos R1 participam Liége Didonet e Karine Prestes de Oliveira e no grupo dos R2, Simone Engbrecht e Daniela Feijó. Encerrado em 2012.
Grupo de escuta com professores da Escola Estadual Piratini
Grupos mensais com professores que foram desenvolvidos ao longo de agosto de 2011 até julho de 2012, e que tinha como foco as questões de sexualidade, violência e drogas dos alunos adolescentes da escola. Projeto Itau (capacitação de professores). Daniela Bratz e Luciana Lopez, Cristina Herbstrith.
Fórum do SIG Intervenções
Na Fundação Iberê Camargo, em outubro de 2012.
Grupo de Escuta dos professores da Escola Daltro Filho
De setembro a dezembro de 2012, do mesmo projeto do Itau, com Simone Engbrech, Dani Bratz, Cristina Herbstrit Rafaela Degani e Gustavo Scalco.
Clínicas do Testemunho/Comissão de Anistia, Ministério da Justiça
De 2012 até 2015 a maioria da equipe passou a se dedicar ao Projeto Piloto Clínicas do Testemunho.
Na segunda edição do Clínicas do Testemunho 2016 a 2017, o projeto foi sustentado pela APPOA e Instituto APPOA, que acolheu toda a equipe da SIG e desenvolveu o trabalho até sua conclusão.
Grupo de escuta com grupos vinculados ao Programa de Reassentamento Solidário no Rio Grande do Sul ASAV/ACNUR
Esta intervenção ocorreu de agosto de 2010 a janeiro de 2011, com uma família estrangeira reassentada, através do referido Programa. Foram trabalhadas as demandas referentes ao processo de imigração e suas repercussões. Foram realizados também atendimentos individuais, com refugiados colombianos e palestinos.
Metodologia: encontro semanal. Participaram: Liége Didonet, Alexei Indursky e Daniela Feijó.
Oficina sobre Trabalho e emprego para solicitantes de Refugio e Refugiados (ACNUR e Ministério do Trabalho)
Em 2013 se ampliou para o atendimento de famílias dos refugiados em programa de reassentamento ACNUR / ASAV e participação na equipe.
Neste mesmo ano passamos a ter uma cadeira nas discussões do COMIRATE e participação no GAIRE (grupo de atendimento ao imigrante, estrangeiro e refugiado).
O trabalho foi encerrado em 2016, pois foi encaminhado projeto para que houvesse pagamento pelo trabalho realizado, o que não se confirmou. Nesta ocasião havia uma nova demanda de refugiados sírios e definimos, entre todos, que havia a necessidade de um trabalho efetivo entre as equipes da SIG e ASAV. Esta proposta não se efetivou e encerramos nossa intervenção.
2012, Liége Horst.
Intervenção no Projeto Interagir do Inter
Grupo sobre sexualidade para os monitores dos vários projetos que desenvolvem com a comunidade. (2011). Bárbara Conte, Fernanda Hoff, Luciana Rocha.
Em 2012, grupo dos pais das crianças atendidas no Interagir, com Luciana Lopes. Projeto Interagir foi encerrado em final de 2012, pois foi extinto, por mudança de diretoria.
Escola Municipal Lígia Averbuck
Desde 2012 até o presente momento, com grupo de escuta com professores (uma vez por mês) coordenado por Bárbara Conte, Eurema Gallo de Moraes, Isabel Doval. Ao longo dos últimos dois anos os estagiários da SIG: Mariana Feltrin, Fernanda Zin e Gabriel Teitelbaum fizeram parte de vários grupos; grupo de monitores da escola (uma vez por mês), coordenado por Giordanna Conte Indursky e Ágata Barbi e o grupo da direção (uma vez por mês, coordenado por Bruna Fernandes e Fernanda Zin.
Exclusão e Inscrição Psíquica: da escuta psicanalítica no social
Apresentou o trabalho realizado ao longo dos 2 anos do SIG Intervenções e deu origem ao livro da SIG com o mesmo nome, organizado por Bárbara Conte e Silvana Henzel.
Diálogos com a Discência e a Docência
Em 2018, a SIG, representada pela presidente Eneida Braga e diretoras Isabel Doval e Luciana Lara firmou uma Ação de Extensão, com o Departamento de Estudos Especializados da Faculdade de Educação da UFRGS, com a coordenação de Aline Cunha Della Libera, que se intitulou Diálogos com a Discência e a Docência. O projeto foi desenvolvido ao longo de 2018 com os bolsistas da FACED na escola Estadual Edgar Luis Schneider (EJA) através de grupos de escuta que trabalharam a violência de Estado ontem e hoje. Foram 4 encontros de preparação no primeiro semestre e 4 encontros de intervenção no segundo semestre. Há possibilidade de renovar o projeto, com vistas a trabalhar com os professores.
Participaram: Eurema Gallo de Moraes, Lísia Refosco, Giordanna Conte Indursky, Fernanda Zin, Maria Luiza Castilhos Cruz e Bárbara Conte.
Coordenadoras
Eurema Gallo de Moraes
Marilena Deschamps da Silveira
Bruna Fernandes
Fernanda Zin
Gabriel Teitelbaum
Giselda da Silveira Enders
Giordanna Conte Indursky
Gustavo Sada
Ingrid Stoll Coelho
Juliana de Azevedo Medeiros
Maria Luiza Castilhos Cruz
Maria Izabel dos Santos Freitas
Coletivo Testemunho e Ação
Histórico
Desde o projeto Clínicas do Testemunho executado na Sigmund Freud Associação Psicanalítica de 2013/2015 e em seu segundo edital (2016/2017) na APPOA/ Associação psicanalítica de Porto Alegre tivemos a experiência como psicanalistas, de um trabalho de escuta de grupo e individual, assim como de Audiências e Conversas Públicas, oficinas e capacitações para profissionais de várias áreas. Experiências que enriqueceram e ampliaram as possibilidades de intervenções da psicanálise. Escutamos pessoas que testemunharam suas dores, sofrimentos, lutas, perdas, e o silêncio do até então não falado e que buscaram novamente seu lugar de sujeito de suas histórias, com ideais, memórias e projetos.
Em 2017, finalizado o Clínicas do Testemunho e estando em curso uma política de Estado que extinguiu o direito de reparação psíquica, houve o esvaziamento da Comissão de Anistia em relação a atribuição de executar uma justiça de transição (da ditadura à democracia), que então deslocada do Ministério da Justiça para o Ministério da Mulher e Direitos Humanos “perdeu” suas funções.
Em 2018, um grupo de pessoas que faziam parte do Clínicas do Testemunho propôs criar um espaço de pertencimento que continuasse a dar voz e fala à suas histórias e projetos. O desafio foi aceito e constituiu-se o Coletivo Testemunho e Ação: verdade, memória e justiça. Partindo da ideia de que todos somos afetados pela violência de Estado o grupo tem como ação a reflexão e testemunho das várias formas de violência, e vem propondo atividades que recuperem a memória dos fatos bem como a história do país, através de ações, práticas, projetos e encontros públicos. O Coletivo está vinculado ao SIG Intervenções Psicanalíticas.
Enquanto implicado com as questões do seu tempo, o Coletivo se propõe a testemunhar o testemunho das histórias de vida das pessoas que viveram o regime da ditadura civil-militar brasileira de 64 a 85 e dos brasileiros que sofrem com perdas, lutos não elaborados, desigualdade social, vulnerabilidade, racismo, extermínio das populações indígenas, ou seja, as mais distintas e perversas faces da violência do Estado atual. Realiza atividades dirigidas a comunidade em geral, compondo através da arte, da poesia, de filmes, e registros como o de cartas – projeto que está sendo desenvolvido em função da pandemia- as mais diversas formas de construção destas narrativas.
Tratamos de manter a condição de testemunhar, refazer a história do vivido, memorializar, reparar, construir ações potentes, transformadoras e éticas como possibilidades simbólicas de viver o real que nos toca e viabilizar projetos coletivos emancipatórios.
Desde o projeto Clínicas do Testemunho executado na Sigmund Freud Associação Psicanalítica de 2013/2015 e em seu segundo edital (2016/2017) na APPOA/ Associação psicanalítica de Porto Alegre tivemos a experiência como psicanalistas, de um trabalho de escuta de grupo e individual, assim como de Audiências e Conversas Públicas, oficinas e capacitações para profissionais de várias áreas. Experiências que enriqueceram e ampliaram as possibilidades de intervenções da psicanálise. Escutamos pessoas que testemunharam suas dores, sofrimentos, lutas, perdas, e o silêncio do até então não falado e que buscaram novamente seu lugar de sujeito de suas histórias, com ideais, memórias e projetos.
Em 2017, finalizado o Clínicas do Testemunho e estando em curso uma política de Estado que extinguiu o direito de reparação psíquica, houve o esvaziamento da Comissão de Anistia em relação a atribuição de executar uma justiça de transição (da ditadura à democracia), que então deslocada do Ministério da Justiça para o Ministério da Mulher e Direitos Humanos “perdeu” suas funções.
Em 2018, um grupo de pessoas que faziam parte do Clínicas do Testemunho propôs criar um espaço de pertencimento que continuasse a dar voz e fala à suas histórias e projetos. O desafio foi aceito e constituiu-se o Coletivo Testemunho e Ação: verdade, memória e justiça. Partindo da ideia de que todos somos afetados pela violência de Estado o grupo tem como ação a reflexão e testemunho das várias formas de violência, e vem propondo atividades que recuperem a memória dos fatos bem como a história do país, através de ações, práticas, projetos e encontros públicos. O Coletivo está vinculado ao SIG Intervenções Psicanalíticas.
Enquanto implicado com as questões do seu tempo, o Coletivo se propõe a testemunhar o testemunho das histórias de vida das pessoas que viveram o regime da ditadura civil-militar brasileira de 64 a 85 e dos brasileiros que sofrem com perdas, lutos não elaborados, desigualdade social, vulnerabilidade, racismo, extermínio das populações indígenas, ou seja, as mais distintas e perversas faces da violência do Estado atual. Realiza atividades dirigidas a comunidade em geral, compondo através da arte, da poesia, de filmes, e registros como o de cartas – projeto que está sendo desenvolvido em função da pandemia- as mais diversas formas de construção destas narrativas.
Tratamos de manter a condição de testemunhar, refazer a história do vivido, memorializar, reparar, construir ações potentes, transformadoras e éticas como possibilidades simbólicas de viver o real que nos toca e viabilizar projetos coletivos emancipatórios.
Participantes
O Coletivo é aberto aos interessados e composto por:
Alexandre Pandolfo
Bárbara de Souza Conte
Elaine Rosner Silveira
Eurema Gallo de Moraes
Helena Dória L. Oliveira
Liana Dolci
Maira Brum Rieck
Maria Luiza Castilhos Cruz
Marta Haas
Manuela Matos
Miriam Burguer
Marilena Deschamps da Silveira
Nilce Azevedo Cardoso
Pedro Isaias Lucas
Sergio Fiker
Atividades
Debate: “À margem da espera: escuta e transmissão de testemunhos de violência” com Karine Szuchman e Cláudia Caimi. Setembro de 2018;
Sarau: “Poetas da Dura Noite”, livro organizado por Raul Elwanger. Outubro de 2019;
Debate: “A Peste, a Crise e a Revolta”, com Alexei Indursky. Junho de 2020;
Debate: “Nós Brasileirxs”, cartas/testemunho produzidas pelo Coletivo. Julho de 2020.
Debate: Cativeiro Sem Fim, com Eduardo Reina, autor do livro. Agosto de 2020.
Debate: Documentário: Os fantasmas do terceiro reich, com Claudia Sobral. Outubro de 2020.
Atividades 2019-2020
O discurso religioso e fenômenos de massa
Participação Especial: Oneide Bobsin
Professor titular da Escola Superior de Teologia (Faculdades EST) em Ciências da Religião. Coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa do Protestantismo – NEPP e editor de Protestantismo em Revista. Tem realizado pesquisa e estudos na interface das diversas manifestações do Protestantismo com outros fenômenos religiosos brasileiros e globais.
Foram realizado 4 encontros, nas quartas-feiras de novembro.
Trabalhos do grupo ou realizados por integrantes do grupo
Incerteza: vida ou morte?
Incerteza: vida ou morte?
2020 – FEPAL
Bárbara de Souza Conte
A proposta deste trabalho é discutir ideias que balizem a realidade que estamos vivendo hoje no Brasil. As palavras que inspiram este cenário são desigualdade e incerteza. A escolha do título se dá a partir da Bienal de arte, com o título Incerteza Viva. O tema eram os indígenas e seus ritos e a preocupação em sua sobrevivência. O ano foi 2016.
Baixe aqui: Incerteza vida ou morte (2020)
A palavra possível: intervenções como resistência à desumanização
A palavra possível: intervenções como resistência à desumanização
2020
Gabriel Teitelbaum
Pedro Pouzada Mandelli
Baixe aqui: A palavra possivel (2020)
Fascismo eterno e a repetição do novo
Fascismo eterno e a repetição do novo
Juliana de Azevedo Medeiros
Baixe aqui: Fascismo eterno e a repetição do novo
A Psicanálise além do consultório: o infamiliar entre nós?
A Psicanálise além do consultório: o infamiliar entre nós?
2019
Debora Gheres
Giselda da Silveira Endres
Baixe aqui: A Psicanalise alem do consultorio (2019)
A psicanálise e a violência de estado ontem e hoje
A psicanálise e a violência de estado ontem e hoje
2019
Ágata de Mesquita Barbi
Giordanna Conte Indursky
Baixe aqui: A psicanálise e a violência de estado ontem e hoje (2019)
A escuta psicanalítica como dispositivo em um grupo de educadores
A escuta psicanalítica como dispositivo em um grupo de educadores
2019
Ágata Barbi
Bárbara de Souza Conte
Bruna Fernandes
Eurema Gallo de Moraes
Fernanda Zin
Giordanna Conte Indursky
Resumo: O trabalho abordará a intervenção psicanalítica em uma escola municipal na cidade de Porto Alegre, a partir do dispositivo de escuta em grupo.
Baixe aqui: A escuta psicanalítica como dispositivo em um grupo de educadores (2019)
Autismos e interfaces da rede
Autismos e interfaces da rede
2017 – APPOA
Bárbara de Souza Conte, Bruna Ferreira Fernandes, Carlos Augusto Piccinini, Fernanda Dornelles Hoff, Fabiana Alves, Pereira, Isabel Doval, Nathalia Hammerschmitt
Temática
Exclusão e inclusão num grupo de profissionais que trabalha com educação de crianças e adolescentes com dificuldades graves
Baixe aqui: Autismos e interfaces da rede
Os Arquivos da Vó Alda como dispositivo de elaboração do luto e da desconstrução da melancolia social
Os Arquivos da Vó Alda como dispositivo de elaboração do luto e da desconstrução da melancolia social
2017 – APPOA
Bárbara de Souza Conte
Lísia da Luz Refosco
Baixe aqui: Os Arquivos da Vó Alda como dispositivo de elaboração do luto
Grupo de Escuta com professores: dispositivos e resultados da intervenção grupal
Grupo de Escuta com professores: dispositivos e resultados da intervenção grupal
2017 – FLAPPSIP
Bárbara de Souza Conte
Bruna Ferreira Fernandes
Carlos Augusto Piccinini
Fernanda Dornelles Hoff
Fabiana Alves Pereira
Isabel Doval
Nathalia Hammerschmitt
Baixe aqui: Grupo de Escuta com professores (2017) FLAPPSIP