Recusa ao ato na adolescência: uma “reação subjetiva negativa”?

Por Marta Rezende Cardoso.

Estuda-se a questão da violência psíquica na adolescência, em certas patologias do ato, em particular as situações clínicas marcadas pelo negativo desse registro: a recusa radical no plano do agir. Isto se vê na morosidade no ingresso na vida adulta, na conduta de retraimento de certos adolescentes que parecem “resistir” à superação da condição adolescente. Apesar da aparente contradição, situa-se o “recurso ao ato” e a “recusa ao agir” no campo das patologias do ato: o ego atua uma defesa extrema em cuja base insiste uma dimensão traumática, de passividade ante a pulsão.

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